Após perdoar terroristas em Moçambique, Heidi Baker diz que muitos se converteram
- 24/12/2025
Aos 66 anos e recuperando-se de sua terceira cirurgia na coluna, a missionária americana Heidi Baker compartilha um relato vulnerável sobre as marcas de três décadas de serviço em Moçambique. Enquanto lida com as limitações de seu próprio corpo — resultado de anos percorrendo estradas precárias no interior da África —, ela testemunha um avivamento que floresce em meio à perseguição e ao terrorismo.
O Mistério da Cura
Heidi vive um paradoxo: enquanto seu ministério, a Iris Global, é mundialmente conhecido por relatos de curas sobrenaturais, ela mesma enfrentou dores crônicas que só foram aliviadas no centro cirúrgico.
- A visão sobre a cura: Para ela, Deus age tanto pelo sobrenatural quanto pelas mãos de médicos (a quem chama de “pré-crentes”).
- Presença na dor: Relata que, mesmo no hospital, o ambiente era de tal paz que profissionais de saúde pediam oração, descrevendo seu quarto como “um pedaço do céu”.
“Amor Radical”
O maior desafio recente de Heidi não foi físico, mas espiritual. Ao descobrir que o grupo extremista Al-Shabaab planejava seu sequestro em Cabo Delgado, ela enfrentou o medo e a raiva.
- O confronto de Deus: Baker relata ter sido questionada por Deus sobre seu amor pelos terroristas. Ao escolher o perdão, portas inesperadas se abriram: o governo concedeu acesso às prisões locais.
- Frutos inesperados: Membros do Estado Islâmico (ISIS) têm se convertido dentro das celas, impactados pela mensagem de misericórdia.
O Legado da “Pequena Missionária”
Segundo a Premier, apesar da fama internacional, Heidi insiste em sua “pequenez”. Sua jornada é marcada por marcos improváveis:
- Educação contra a pobreza: Fundou uma universidade em Pemba que levou 23 anos para ser totalmente credenciada. O projeto começou de forma simples, com um círculo desenhado ao redor de uma árvore de baobá.
- Impacto Global: A Iris Global hoje atua em 37 países. Somente no último ano, serviu 9 milhões de refeições e investiu mais de US$ 13 milhões em assistência humanitária.
- Resistência na Perseguição: Mesmo com igrejas queimadas e ameaças diretas à sua família, ela se recusa a abandonar Moçambique, focando no princípio de “parar para o indivíduo” que sofre.
“Sou apenas um pincel na mão do Mestre. Oro para que as pessoas vejam a obra e não o pincel”, afirma Heidi.
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